segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dia 13 de Maio - Oficina de Camélias

    Para comemorar o Dia da Abolição, os alunos das Turmas 1103 e 1201, das professoras Andréia e Maria Helena,  participaram de uma oficina de confecção de camélias, um dos símbolos do Movimento Abolicionista. As crianças participaram com muito empenho e ficaram animadas com o resultado.
 
    TURMA 1103
 
 
 
 
 

                                                      
                                                 TURMA 1201




 
 
                                                
  





sexta-feira, 10 de maio de 2013

As Camélias e o Movimento Abolicionista


   As camélias, símbolo do Movimento Abolicionista, eram cultivadas no Quilombo do Leblon (Leia sobre), uma chácara na zona sul do Rio de janeiro, de propriedade do comerciante português José de Seixas Magalhães,  onde os escravos fugitivos cultivavam flores.  Seixas levava as “subversivas” camélias para a Princesa Isabel, que as cultivava  e com elas adornava os vestidos.  Quem usasse a flor na lapela ou plantasse em seu jardim, estava a favor do movimento antiescravista.
 
 


 
 
 
O simbolismo da camélia esteve presente na assinatura da Lei Áurea, quando aproximou-se da Princesa o presidente da Confederação Abolicionista, João Clapp, entregando-lhe um buquê de camélias artificiais. Logo em seguida, chegou às suas mãos um outro buquê, desta vez de camélias naturais, vindas diretamente do Quilombo do Leblon. Rui Barbosa definiu como "A mais mimosa das oferendas populares".

 
Nos jardins  da Casa de Rui Barbosa (Leia sobre), que hoje é  museu, existem até hoje três pés dessa flor.
 
 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Escravidão no Brasil

  Os escravos eram originários de várias partes da África, de diversas etnias com culturas diferentes.


Diferentes Nações Negras-Debret
 

  Inicialmente, o comércio escravo era feito de escambo (trocas), em benfeitorias localizadas em diversos lugares do Continente Africano. Os chefes locais vendiam seus prisioneiros de guerra aos traficantes de escravos.
  Embarcados em navios negreiros, chamados tumbeiros, muitos não sobreviviam, devido aos maus tratos, fome e doenças.

Negros no fundo do porão (Navio Negreiro-Rugendas)

 

  A partir de 1550, devido à expansão da produção de cana-de-açúcar, houve necessidade de mão de obra africana, que era oferecida nos portos brasileiros. Ao chegarem, eram separados de suas famílias, seguindo destinos diferentes.


Moinho de cana-de-açúcar (Rugendas)
 


  No século XVI, chegavam ao Brasil cerca de dois mil africanos a cada ano, sendo que, ao final desse século, passaram a entrar próximo de quatro mil, ultrapassando, assim, a casa dos quinhentos mil escravos africanos importados desde o início da colonização.



Mercado de Negros-Debret 

  Antes da assinatura da Lei Áurea, outros países como a Inglaterra, que já havia abolido a escravidão, começaram a impedir que navios negreiros saíssem da África levando escravos para países do continente americano, principalmente para o Brasil.